quarta-feira, 29 de abril de 2009

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Sábado, 4 de Abril de 2009

Matemática sem Decoreba

Na coluna da esquerda do Blog, adicionei reportagens com o tema "Notícias da Matemática". Hoje, me deparei com a seguinte matéria:
"Em 2006 foi realizada a edição mais recente do Programme for International Student Assessment, o Pisa, exame mundial que avalia estudantes de 15 anos, ou seja, recém-saídos do ensino fundamental. O Pisa 2006 trouxe constatações alarmantes para o Brasil: o país foi o último colocado em matemática, entre 41 nações. Pior: o exame conclui que o aluno brasileiro médio, ao sair do 9º ano, tem dificuldade de trabalhar com gráficos de colunas, conversões de medidas e cálculos de juros, entre outras dificuldades que já deveriam ter sido sanadas no ensino fundamental.
De lá para cá já se vão três anos. E o modo de apresentar as crianças à matemática já não é mais o mesmo. A grande preocupação dos professores em relação à matéria para qual os estudantes mais fazem cara feia é justamente mudar esse estigma. Os educadores voltam seus esforços cada vez mais para a tarefa de tornar a matemática uma disciplina interessante, atrativa e, o mais importante, próxima da realidade e do cotidiano dos alunos.O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) e pesquisador da Faculdade de Educação (FE) da UnB, Cristiano Alberto Muniz, tenta desvendar as raízes do problema. “A razão é histórica. Vem da matemática dita ‘moderna’, que privilegia uma aprendizagem formal e memorativa, sem significado para o aluno. É a matemática pela matemática. Isso distancia a matéria dos estudantes”, analisa. Ele também acredita que é preciso resgatar o significado do conhecimento matemático. “O homem criou a matemática para resolver problemas que o mundo colocava em seu caminho. É isso que temos que trazer de volta, e não insistir em coisas como ‘A idade do avô mais a da neta é igual à idade da sogra dividida pela da vizinha”.
As professoras Sinádia Carrijo e Shalimar Villar, do Centro Educacional Leonardo da Vinci, dão aulas para as turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Elas ressaltam a importância de não se prender a fórmulas. “Não podemos dar conteúdo seco para os alunos”, diz Shalimar, adepta de métodos mais lúdicos de ensino.“Costumo contar histórias para ilustrar os assuntos. Assim, as crianças ficam curiosas e se interessam mais, além de sentirem mais prazer quando conseguem solucionar as questões”. Sinádia enfatiza o estímulo ao raciocínio lógico. “Não ficamos só nas fórmulas, na ‘decoreba’. Temos laboratório, usamos jogos, sites, recursos práticos. Desde a 1ª série (1º ano do ensino fundamental) os alunos são incentivados a raciocinar”.
Por GUILHERME OLIVEIRAJornal da Comunidade
O ensino da matemática no Brasil deve ser repensado com seriedade e urgência. Precisamos rever a forma como se ensina esta área do conhecimento, investindo em pesquisas e na formação dos professores.
Como professora dos anos iniciais do ensino fundamental, vejo que alguns profissionais não gostam de ensinar esta matéria, buscando reproduzir os métodos de ensino que vivenciaram enquanto alunas, há muito tempo atrás. Claro, que isto não representa a totalidade das professoras, muitas se engajam em estudar e ensinar de forma lúdica, que instigue a curiosidade e a resolução de problemas.
Este problema ainda precisa ser muito debatido...
Postado por Michelle às 22:20 0 comentários
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